O Monstro
Não tem nada pior do que prometer algo e não cumprir. Eu disse que este blog voltaria a ser diário e sumi a semana inteira. Não adianta me dizer para escrever só quando eu tiver vontade, eu não ter escrito não quer dizer que eu não tenha tido vontade, o que me faltou foi tempo. Nem adianta me dizer para escrever só quando eu tiver tempo, continuo sentindo vontade.
Sem contar que sinto-me responsável por este lugar (talvez porque seja mesmo), já que o verdadeiro (ir)responsável, Edmund, aparece quando lhe dá na telha. Estou ficando um pouco neurótica com isso tudo, obessessiva, achando que devo escrever, escrever, escrever, atualizar o blog, um blog, dois blogs, três blogs...isso está aumentando exponencialmente e não sei se haverá nessa blogosfera quantidade suficiente de blogs para que eu me sinta satisfeita. Temo que comece a participar de blogs compulsivamente, fazer outros blogs, diversos blogs, infinitos blogs até que sucumba, exausta, sobre o teclado, desfalecida.
Havia um monstro certa vez, ele era grande, como todo monstro deve ser, feito de uma geleca igual àquelas que tínhamos em nossa infância, achávamos que era o máximo e nas quais, hoje em dia, mal conseguimos encostar sem dizer "eca"...bem, nem todos, Edmund comprou, dia desses, uma geleca daquelas, com uma lagartixa verde de brinquedo dentro. Diz que é para experiências científicas.
Voltando ao monstro, imagino-o verde, como toda criatura monstruosa imaginária ecologicamente correta deveria ser. Porém, após o advento do Shrek, monstro verde parece uma espécie de plágio. Pensei em fazer o monstro roxo, mas lembrei-me de que ele ficaria por demais parecedo com o tal Shake, aquele bonequinho sem graça do Mc Donald's, que faz parte da sem graça turma do igualmente sem graça Ronald Mc Donald.
Bem, pensando em uma cor esdrúxula para meu esdrúxulo monstro, achei que ele pudesse ser lilás, mas ficaria meio gay, e não quero que duvidem da masculinidade deste monstro. Bem, quem sabe se ele fosse laranja....na falta de outra cor melhor, o monstro é laranja. E preto.
Este monstro caminha lentamente, arrastando-se pelos becos mais sinistros da internet, muitas vezes emergindo e ameaçando tomar conta de toda a rede (basta fazer qualquer pesquisa no Google para constatar isso), arrastando-se sorrateiramente, fazendo "sblog, sblog, sblog", engolindo todos os seres humanos que encontra pelo caminho, abduzindo-os ao seu interior e escravizando-os à boa ilusão de um lugar tranquilo, onde se pode fazer (quase) tudo o que se quiser.
O vício. Monstro laranja e preto causa o vício, que vem sem que se perceba. Um dia o pobre ser humano acorda e nota que está preso dentro do monstro e nada mais pode fazer além de atualizar, atualizar, atualizar, compulsivamente, sem nunca dar-se por satisfeito. E não, não sei se há como livrar-se, talvez nem mesmo os caça-fantasmas ou qualquer outra criatura fictícia ou real podem salvar os pobres seres humanos da invasão dos sblogs.
Temo que nossa espécie se extingua e, em pouco tempo, haja apenas uma horda de sblogs recobrindo a cidade com sua massa gelecal laranja e preta, demonstrando sua real superioridade à raça humana, subjugando a todos, até que, exaustos, sucumbamos sobre nossos teclados, desfalecidos. Que saibamos reconhecer esta ameaça.
Sem contar que sinto-me responsável por este lugar (talvez porque seja mesmo), já que o verdadeiro (ir)responsável, Edmund, aparece quando lhe dá na telha. Estou ficando um pouco neurótica com isso tudo, obessessiva, achando que devo escrever, escrever, escrever, atualizar o blog, um blog, dois blogs, três blogs...isso está aumentando exponencialmente e não sei se haverá nessa blogosfera quantidade suficiente de blogs para que eu me sinta satisfeita. Temo que comece a participar de blogs compulsivamente, fazer outros blogs, diversos blogs, infinitos blogs até que sucumba, exausta, sobre o teclado, desfalecida.
Havia um monstro certa vez, ele era grande, como todo monstro deve ser, feito de uma geleca igual àquelas que tínhamos em nossa infância, achávamos que era o máximo e nas quais, hoje em dia, mal conseguimos encostar sem dizer "eca"...bem, nem todos, Edmund comprou, dia desses, uma geleca daquelas, com uma lagartixa verde de brinquedo dentro. Diz que é para experiências científicas.
Voltando ao monstro, imagino-o verde, como toda criatura monstruosa imaginária ecologicamente correta deveria ser. Porém, após o advento do Shrek, monstro verde parece uma espécie de plágio. Pensei em fazer o monstro roxo, mas lembrei-me de que ele ficaria por demais parecedo com o tal Shake, aquele bonequinho sem graça do Mc Donald's, que faz parte da sem graça turma do igualmente sem graça Ronald Mc Donald.
Bem, pensando em uma cor esdrúxula para meu esdrúxulo monstro, achei que ele pudesse ser lilás, mas ficaria meio gay, e não quero que duvidem da masculinidade deste monstro. Bem, quem sabe se ele fosse laranja....na falta de outra cor melhor, o monstro é laranja. E preto.
Este monstro caminha lentamente, arrastando-se pelos becos mais sinistros da internet, muitas vezes emergindo e ameaçando tomar conta de toda a rede (basta fazer qualquer pesquisa no Google para constatar isso), arrastando-se sorrateiramente, fazendo "sblog, sblog, sblog", engolindo todos os seres humanos que encontra pelo caminho, abduzindo-os ao seu interior e escravizando-os à boa ilusão de um lugar tranquilo, onde se pode fazer (quase) tudo o que se quiser.
O vício. Monstro laranja e preto causa o vício, que vem sem que se perceba. Um dia o pobre ser humano acorda e nota que está preso dentro do monstro e nada mais pode fazer além de atualizar, atualizar, atualizar, compulsivamente, sem nunca dar-se por satisfeito. E não, não sei se há como livrar-se, talvez nem mesmo os caça-fantasmas ou qualquer outra criatura fictícia ou real podem salvar os pobres seres humanos da invasão dos sblogs.
Temo que nossa espécie se extingua e, em pouco tempo, haja apenas uma horda de sblogs recobrindo a cidade com sua massa gelecal laranja e preta, demonstrando sua real superioridade à raça humana, subjugando a todos, até que, exaustos, sucumbamos sobre nossos teclados, desfalecidos. Que saibamos reconhecer esta ameaça.
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