Alucinação?
Nunca tinha pensado nisso, mas ultimamente me questiono se sou ou não uma alucinação do Edmund. Hoje, porém, começo a questionar se Edmund é uma alucinação minha. Talvez ele simplesmente não exista, no sentido estrito da palavra "inexistir", quem sabe seja ele apenas um espectro do que eu idealizo de um homem para um relacionamento amoroso. De repente, algum dia posso acordar e perceber que tudo foi uma grande fantasia da minha fértil imaginação e deparar-me então com a realidade de que nem todos os homens são Edmund. A bem da verdade, se ele não existir, nenhum homem é Edmund. Seria tremendamente triste constatar isso.
Está difícil conviver com ele, já devo ter dito isso. Muita coisa estranha, coisas que passam por sua cabeça e que não consigo entender, de vez em quando penso seriamente em largá-lo e seguir a minha vida novamente sozinha, mas se ele realmente não existir e for apenas uma bela alucinação de minha mente muito trabalho me será poupado. Não preciso romper um namoro com uma alucinação, alucinações vêm e vão, hoje existem, amanhã inexistem.
Posso, em último caso, consultar o psiquiatra de Edmund e passar a tomar antialucinógenos também. Mas se Edmund for uma alucinação então tudo o que estiver relacionado a ele também será....o psiquiatra, inclusive, e os antialucinógenos. Mas aqueles móveis horrendos me parecem reais.
Se Edmund for realmente alucinação minha retiro tudo o que disse sobre ser centrada, normal e objetiva, preciso ser internada urgentemente. Quem sabe parte dos leitores esteja certa e eu realmente seja uma alucinação do Edmund, mas é uma questão a se considerar, já que realmente não acredito ser alucinação de ninguém. Acho que a gente percebe quando não passa de uma alucinação, não? Não sei, nunca tive uma. Não que eu tenha percebido.
Está difícil conviver com ele, já devo ter dito isso. Muita coisa estranha, coisas que passam por sua cabeça e que não consigo entender, de vez em quando penso seriamente em largá-lo e seguir a minha vida novamente sozinha, mas se ele realmente não existir e for apenas uma bela alucinação de minha mente muito trabalho me será poupado. Não preciso romper um namoro com uma alucinação, alucinações vêm e vão, hoje existem, amanhã inexistem.
Posso, em último caso, consultar o psiquiatra de Edmund e passar a tomar antialucinógenos também. Mas se Edmund for uma alucinação então tudo o que estiver relacionado a ele também será....o psiquiatra, inclusive, e os antialucinógenos. Mas aqueles móveis horrendos me parecem reais.
Se Edmund for realmente alucinação minha retiro tudo o que disse sobre ser centrada, normal e objetiva, preciso ser internada urgentemente. Quem sabe parte dos leitores esteja certa e eu realmente seja uma alucinação do Edmund, mas é uma questão a se considerar, já que realmente não acredito ser alucinação de ninguém. Acho que a gente percebe quando não passa de uma alucinação, não? Não sei, nunca tive uma. Não que eu tenha percebido.
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