quarta-feira, novembro 26, 2003

Só um comentário:

Muitas coisas me deixaram feliz nos comentários do último post. Uma delas, um comentário do próprio Edmund, com quem mal consegui me comunicar ontem devido às pressões de seu trabalho escravo. Aqui está:

"Cara Namorada Josephine. Vi-me compelido, em vista da grande importância para nós e para esse ser vivo que denominamos de blog, gastar algumas calorias e escrever esse comentário (mesmo sob o risco de que essas preciosas calorias me façam muita falta logo mais). Estou esfuziante em ver que tão feminina mão e tão possante intelecto está cuidando, e muito bem, de nossa criaturinha. Estou também, devo confessar, tão grato e feliz com sua influência nesse recanto que, se eu imaginasse tal realidade, teria compartilhado as chaves com você antes. Felizmente ele conseguiu sobreviver até a sua chegada, mas com certeza escapou por um triz. Preciso ir agora, mas voltarei tão logo me seja realmente e imaginariamente viável. Alucinados beijos para você. "

Edmund Bonaparte | 26-11-2003 06:53:58

Meu querido Edmund: fiquei realmente, profundamente emocionada porque sei o quanto te custa (em calorias) escrever uma mensagem animadora deste tamanho. Peço-te, se não for pedir demais, que nunca refreie impulsos dessa natureza, que me impulsionam a continuar neste espaço ainda que não esteja me sentindo completamente à vontade por aqui (mas está melhorando).

Fiquei com muito medo de ser apedrejada, como já disse, com um medo ainda maior de ser ignorada e espantar os parcos leitores que ainda voltavam aqui durante a sua ausência, medo de parecer uma instrusa, de me sentir uma intrusa. Foi dessa forma apavorada que invadi, a seu pedido, este Diário e confesso que ainda tremo ao pensar em escrever uma linha que seja em tão exigente recinto, felizmente seus leitores são bastante amáveis e compreensivos e têm me ajudado nesse novo desafio. É bom saber que a máquina engolidora de gente ainda não te engoliu e melhor ainda receber esses beijos alucinados dos quais tanto sinto falta quando você está longe. Só espero que não se acomode e não me largue aqui sozinha para sempre só porque achou que me saí bem nessa empreitada.

Outra coisa que muito feliz me deixou foi o comentário do Pera (muito peranóico), ratificado pelo auto-denominado primo Thiago Dhatt que questionaram minha identidade, sugerindo que eu e Edmund na verdade somos a mesma pessoa. Primeiro, eu não costumo escrever assim, não sei o que está me acontecendo, provavelmente seja a influência do lugar. Depois, eu e Edmund nos damos tão bem que em certos momentos até mesmo nós duvidamos da dualidade de nossa existência, fato comprovado apenas por certas diferenciações físicas impossíveis de coexistir em uma mesma pessoa (não preciso entrar em detalhes, né?), também existe o fato de que uma mesma pessoa não pode nascer em duas etapas, com mais de cinco anos de diferença, não fosse por isso até nós desconfiaríamos de que somos a mesma pessoa. Respondendo à sua pergunta, não vi "Clube da luta" porque me disseram que não havia uma única mulher no elenco e achei que uma produção sem uma mísera cena de amor seria completamente dispensável. E dispensei.(Estava em um momento romântico de minha existência)

"bem, eu sou desconfiado por natureza. Acho que a senha do blog não se dá nem pra mãe."

Tem razão, Pera, tanto concordo que minha mãe não tem a senha do meu blog e creio eu que a mãe do Edmund também não tem a senha deste blog. Acho que já disseram ao Edmund que não é aconselhável dar a senha do blog para namoradas porque quando elas se tornam ex-namoradas podem fazer um belo estrago. Achei uma grande prova de confiança (e prova de que ele não pretende transformar-me em "ex-namorada"), até tentei demovê-lo da idéia, mas, romanticamente alucinado, disparou a frase: "O que é meu é seu". Como Edmund não tem muita coisa de valor, contento-me com a tal senha do blog (agora tenho meu próprio login e senha, tendo sido convidada por mim mesma a participar deste blog). Talvez, para provar seu desprendimento, eu devesse pedir também a senha do banco. Mas essa é uma segunda etapa.

Mas fiquei feliz ao ser comparada ao Edmund porque acreditava que minha capacidade estava muito aquém do que este blog exige e daquilo que vocês estavam acostumados a ler por aqui. Bom ser comparada a tal gênio literário...e não, não sou Edmund e nem tampouco me pareço com ele, mas você terá que acreditar em minha palavra porque no momento não posso provar. Nem sei se o blogger permitiria uma postagem simultânea de dois usuários de um mesmo blog, mas podemos tentar assim que o trabalho escravo lhe permitir. Por todas essas coisas, obrigada pela comparação, me deixou muito feliz mesmo.

Começo a gostar muito deste blog e me sinto terivelmente impulsionada a postar mais. Apavorei-me, porém, com o comentário do Bhay, que disse que blogar enlouquece. Sinto que coisas elouquecedoras têm cercado minha existência para, de alguma forma, tentar me enlouquecer. Mas sou centrada demais, lógica demais para ser derrubada por tão malévolas influências. Estou bem, estou bem, ainda sou normal, estou normal. Eu acho.

Nota: Dias de incomensuráveis emoções, acabo de ser convidada pelo Shigue para, assim como Edmund, integrar o time do Patota's Place, já escrevi meu primeiro post por lá hoje.

Outra nota: Depois coloco aqui o post de hoje, mais tarde.