Um Pouco de Josephine
Descobri, enfim, qual é o problema de Edmund com este blog. Como todo lunático, Edmund é extremamente perfeccionista, tudo para ele tem que estar perfeito (claro, senão não seria perfeccionista), ele não admite nada mais ou menos ou meia-boca. Como não tem tido muito tempo para escrever, prefere não escrever nada. Sei que ele poderia sentar e fazer um texto qualquer, bom, como todos, em dez, vinte minutos.
Mas ele não se contenta em fazer um texto bom, tem que ficar duas horas diante do computador para poder fazer, refazer e corrigir até que esteja tudo excelente. Se não fosse assim, não seria Edmund. Tudo bem, deixo-o com suas lunaticidades e retomo meu espaço por aqui.
Pois é, tive vontade de falar um pouco de mim neste blog. Nunca me encaixo em nada, sinto-me sempre deslocada e assim é também neste Diário, que não é meu. Tenho ligeira mania de perseguição, então sinto-me observada, julgada e condenada ainda que não haja absolutamente ninguém por perto. No entanto, sou normal. Como podem perceber, eu consigo tranquilamente sentar-me diante do computador e escrever um texto qualquer, sobre qualquer coisa e sobre nada, de qualquer jeito, em qualquer hora, gastando o mínimo de tempo (e às vezes, de neurônios) possível.
Não me importo que não esteja perfeito, mesmo porque nunca consigo fazer algo que ache realmente bom. Então, já que não acharei realmente bom, posso fazer qualquer coisa, meu senso crítico desaprovará de qualquer forma. Desta feita, fico incrivelmente mais tranquila que Edmund, sempre metódico e certinho.
Josephine é toda errada, desajeitada, desastrada, relapsa. Edmund enlouqueceria, caso já não tivesse lá seus desvios psiquiátricos. Mantenho a opinião de que ele poderia ter encontrado uma garota um pouco mais problemática, um tanto quanto maluca, um pouco menos normal e que ficasse um pouco mais à vontade neste blog. Creio que candidatas não faltaram, inclusive vindas deste recinto.
Acredito que os comments do blogger tenham ido para o céu dos comments, mas se estivessem funcionando vocês poderiam constatar, nos comentários dos posts de Edmund enquanto ele ainda era solteiro, até agosto do ano passado, que a esmagadora maioria dos leitores eram do sexo feminino e derretiam-se de amores por este Lunático que jura jamais ter percebido (exceto quando era bastante óbvio). Reluto em chamá-las de Góias em voz alta, podem ofender-se, ainda que eu não cite nomes. Mas as chamarei, assim mesmo.
Se observarem bem também, o blog começou a desandar depois que Edmund e eu iniciamos o namoro, embora uma coisa, tecnicamente, nada tenha a ver com a outra. Apenas uma coincidência que me ocorreu aqui. Bem, essas Góias desistiram do blog após certa resistência contra a minha pessoa, ainda que não soubessem exatamente quem eu era, além do que eu já tinha dito que era.
Então, ficamos apenas com aqueles leitores que apreciam bons textos, embora não os encontrem por aqui. :) Mas se essas Góias tivessem sido mais espertas talvez tivessem conseguido namorar Edmund e, quem sabe, poderiam escrever neste Diário com muito mais propriedade Lunática do que a chata da Josephine. Maaas, elas foram lentas e agora é tarde, fazer o quê? Sobrou para mim tal incumbência. Ou alguém ainda tentaria seduzir Edmund com uma Josephine desse tamanho no meio do caminho?
Se não estivesse namorando Edmund, provavelmente neste momento estaria estudando alguma coisa importante sobre algum assunto interessante, de uma forma completamente desesperada, como sempre gostei de estudar. Talvez fosse mais interessante do que entrar em contato com meus medos e pavores ao escrever textos imensos e assustadores como esse, talvez não. Jamais saberei.
PS: Fui convidada para o Orkut e lá estou há, sei lá, umas duas semanas? Devo admitir que a princípio achei estranho, depois, descobrindo amigos e comunidades, percebi que era interessante, agora estou quase me descredenciando daquele lugar, após ler mensagens em comunidades, questionando se o Orkut era, na verdade, um complô de algum grupo, querendo alguma coisa. Coisas estranhas, como o fato de não haver ali um mísero banner de propaganda (alguém disse: "duvido que alguém fizesse algo deste tamanho sem fins lucrativos, só por diversão"....sinceramente, também duvido), outro questionou o fato de ser um servidor praticamente ilimitado, já que cabe de tudo, centenas de comunidades, milhares de usuários e perfis...quem teria todo esse espaço para criar essa coisa monstruosa?
A mim parece uma forma de manipulação de massa...ou pior, uma armadilha, primeiro, uma isca para atrair os incautos, depois pega-se todos os incautos e sabe-se lá o que farão com eles. Ninguém sabe exatamente qual é a finalidade da conspiração Orkut, mas que ela existe, existe. Eu já disse aqui que tenho mania de perseguição. Depois dessa, então, é bem provável que não me encontrem mais por lá, quer dizer, não sei se irei realmente sair, mas estou bastante tentada a fazê-lo. Não deviam me deixar ler essas coisas. Acaba com toda a graça da brincadeira.
PS2 Thiago, obrigada :) Quero responder seu e-mail, mas toda hora que resolvo entrar, o bol está com problemas. Aguarde, acredito que ainda nesta semana estará tudo resolvido. Lillian, isso vale para você também, não pense que te esqueci. Anônimo, é sempre útil escrever um comentário, nem que seja para exercitar nosso senso crítico. Alencar, ele era não-normal mesmo :) Camylla, reunirei mais outras gafes, elas me perseguem. Cal, engraçado pensar que muita gente que foi importante para você no passado nunca mais passará pela sua vida...e outras, quem sabe, aparecerão novamente, daqui a vinte anos, quando você já tiver esquecido delas. A vida tem dessas coisas estranhas.
Quanto a saber Street Dance...sim, eu dançava, mas não se esqueça que eu tinha dezesseis, dezessete anos e agora tenho vinte e quatro. Lá se vão sete anos sem fazer um mísero passo, nem me arriscaria a tentar. Comecei a fazer Street para ficar perto do tal americano. Na verdade eu o seguia acintosamente, era quase psicótico. Felizmente tinha uma carinha inocente, bonitinha até, os olhos enormes, o sorriso metálico. Ninguém desconfiaria de mim. Poderia ter me tornado uma serial-killer se tivesse aptidão para a coisa. Seria também uma boa detetive, caso me interessasse pela carreira. Felizmente não aconteceu nem uma coisa, nem outra.
Junior, obrigada, espero que você não diga isso para todas. Ana, consertarei o link nos "Blogs Alucinados", mas diga-me por que razão o blogger deletou o Todos os Sentidos? Como foi isso? Butterfly, você poderia ter sido um pouco mais clara em seu diário, citando nomes, dizendo "eu gosto de fulano", não? Das duas uma, ou o cara era muito burro e não captou a mensagem ou você era muito lírica e acabou escrevendo um diário hermético. Ou as duas coisas, já que um cara muito burro jamais compreenderia um diário hermético. :) Quanto ao destino...bem, eu não acredito em destino, mas acho que alguma força celestial colabora com uma seta bem grande te apontando o caminho certo. Segue quem quiser, entender e for esperto.
Mas tem razão em algo, se eu tivesse casado com o tal americano, provavelmente minha vida seria bastante sem graça hoje, Edmund, triste, estaria aqui, sozinho, escrevendo neste blog (porque usaria o tempo que gasta comigo em alguma atividade mais produtiva, como escrever no blog) e as Góias, felizes e saltitantes, continuariam suas vidas de Góias nos comments deste blog e na caixa de entrada do ed-mail. O que seria bastante ruim. Pior, talvez eu tivesse acesso à internet e ficasse conhecendo o Diário de um Lunático. Então eu seria ainda mais infeliz e torturada, sabendo-me comprometida e vendo, de longe, os belos textos daquele homem maravilhoso...que horror, agora entendo o sofrimento das Góias. Solidarizo-me. Pobres moças.
Mas ele não se contenta em fazer um texto bom, tem que ficar duas horas diante do computador para poder fazer, refazer e corrigir até que esteja tudo excelente. Se não fosse assim, não seria Edmund. Tudo bem, deixo-o com suas lunaticidades e retomo meu espaço por aqui.
Pois é, tive vontade de falar um pouco de mim neste blog. Nunca me encaixo em nada, sinto-me sempre deslocada e assim é também neste Diário, que não é meu. Tenho ligeira mania de perseguição, então sinto-me observada, julgada e condenada ainda que não haja absolutamente ninguém por perto. No entanto, sou normal. Como podem perceber, eu consigo tranquilamente sentar-me diante do computador e escrever um texto qualquer, sobre qualquer coisa e sobre nada, de qualquer jeito, em qualquer hora, gastando o mínimo de tempo (e às vezes, de neurônios) possível.
Não me importo que não esteja perfeito, mesmo porque nunca consigo fazer algo que ache realmente bom. Então, já que não acharei realmente bom, posso fazer qualquer coisa, meu senso crítico desaprovará de qualquer forma. Desta feita, fico incrivelmente mais tranquila que Edmund, sempre metódico e certinho.
Josephine é toda errada, desajeitada, desastrada, relapsa. Edmund enlouqueceria, caso já não tivesse lá seus desvios psiquiátricos. Mantenho a opinião de que ele poderia ter encontrado uma garota um pouco mais problemática, um tanto quanto maluca, um pouco menos normal e que ficasse um pouco mais à vontade neste blog. Creio que candidatas não faltaram, inclusive vindas deste recinto.
Acredito que os comments do blogger tenham ido para o céu dos comments, mas se estivessem funcionando vocês poderiam constatar, nos comentários dos posts de Edmund enquanto ele ainda era solteiro, até agosto do ano passado, que a esmagadora maioria dos leitores eram do sexo feminino e derretiam-se de amores por este Lunático que jura jamais ter percebido (exceto quando era bastante óbvio). Reluto em chamá-las de Góias em voz alta, podem ofender-se, ainda que eu não cite nomes. Mas as chamarei, assim mesmo.
Se observarem bem também, o blog começou a desandar depois que Edmund e eu iniciamos o namoro, embora uma coisa, tecnicamente, nada tenha a ver com a outra. Apenas uma coincidência que me ocorreu aqui. Bem, essas Góias desistiram do blog após certa resistência contra a minha pessoa, ainda que não soubessem exatamente quem eu era, além do que eu já tinha dito que era.
Então, ficamos apenas com aqueles leitores que apreciam bons textos, embora não os encontrem por aqui. :) Mas se essas Góias tivessem sido mais espertas talvez tivessem conseguido namorar Edmund e, quem sabe, poderiam escrever neste Diário com muito mais propriedade Lunática do que a chata da Josephine. Maaas, elas foram lentas e agora é tarde, fazer o quê? Sobrou para mim tal incumbência. Ou alguém ainda tentaria seduzir Edmund com uma Josephine desse tamanho no meio do caminho?
Se não estivesse namorando Edmund, provavelmente neste momento estaria estudando alguma coisa importante sobre algum assunto interessante, de uma forma completamente desesperada, como sempre gostei de estudar. Talvez fosse mais interessante do que entrar em contato com meus medos e pavores ao escrever textos imensos e assustadores como esse, talvez não. Jamais saberei.
PS: Fui convidada para o Orkut e lá estou há, sei lá, umas duas semanas? Devo admitir que a princípio achei estranho, depois, descobrindo amigos e comunidades, percebi que era interessante, agora estou quase me descredenciando daquele lugar, após ler mensagens em comunidades, questionando se o Orkut era, na verdade, um complô de algum grupo, querendo alguma coisa. Coisas estranhas, como o fato de não haver ali um mísero banner de propaganda (alguém disse: "duvido que alguém fizesse algo deste tamanho sem fins lucrativos, só por diversão"....sinceramente, também duvido), outro questionou o fato de ser um servidor praticamente ilimitado, já que cabe de tudo, centenas de comunidades, milhares de usuários e perfis...quem teria todo esse espaço para criar essa coisa monstruosa?
A mim parece uma forma de manipulação de massa...ou pior, uma armadilha, primeiro, uma isca para atrair os incautos, depois pega-se todos os incautos e sabe-se lá o que farão com eles. Ninguém sabe exatamente qual é a finalidade da conspiração Orkut, mas que ela existe, existe. Eu já disse aqui que tenho mania de perseguição. Depois dessa, então, é bem provável que não me encontrem mais por lá, quer dizer, não sei se irei realmente sair, mas estou bastante tentada a fazê-lo. Não deviam me deixar ler essas coisas. Acaba com toda a graça da brincadeira.
PS2 Thiago, obrigada :) Quero responder seu e-mail, mas toda hora que resolvo entrar, o bol está com problemas. Aguarde, acredito que ainda nesta semana estará tudo resolvido. Lillian, isso vale para você também, não pense que te esqueci. Anônimo, é sempre útil escrever um comentário, nem que seja para exercitar nosso senso crítico. Alencar, ele era não-normal mesmo :) Camylla, reunirei mais outras gafes, elas me perseguem. Cal, engraçado pensar que muita gente que foi importante para você no passado nunca mais passará pela sua vida...e outras, quem sabe, aparecerão novamente, daqui a vinte anos, quando você já tiver esquecido delas. A vida tem dessas coisas estranhas.
Quanto a saber Street Dance...sim, eu dançava, mas não se esqueça que eu tinha dezesseis, dezessete anos e agora tenho vinte e quatro. Lá se vão sete anos sem fazer um mísero passo, nem me arriscaria a tentar. Comecei a fazer Street para ficar perto do tal americano. Na verdade eu o seguia acintosamente, era quase psicótico. Felizmente tinha uma carinha inocente, bonitinha até, os olhos enormes, o sorriso metálico. Ninguém desconfiaria de mim. Poderia ter me tornado uma serial-killer se tivesse aptidão para a coisa. Seria também uma boa detetive, caso me interessasse pela carreira. Felizmente não aconteceu nem uma coisa, nem outra.
Junior, obrigada, espero que você não diga isso para todas. Ana, consertarei o link nos "Blogs Alucinados", mas diga-me por que razão o blogger deletou o Todos os Sentidos? Como foi isso? Butterfly, você poderia ter sido um pouco mais clara em seu diário, citando nomes, dizendo "eu gosto de fulano", não? Das duas uma, ou o cara era muito burro e não captou a mensagem ou você era muito lírica e acabou escrevendo um diário hermético. Ou as duas coisas, já que um cara muito burro jamais compreenderia um diário hermético. :) Quanto ao destino...bem, eu não acredito em destino, mas acho que alguma força celestial colabora com uma seta bem grande te apontando o caminho certo. Segue quem quiser, entender e for esperto.
Mas tem razão em algo, se eu tivesse casado com o tal americano, provavelmente minha vida seria bastante sem graça hoje, Edmund, triste, estaria aqui, sozinho, escrevendo neste blog (porque usaria o tempo que gasta comigo em alguma atividade mais produtiva, como escrever no blog) e as Góias, felizes e saltitantes, continuariam suas vidas de Góias nos comments deste blog e na caixa de entrada do ed-mail. O que seria bastante ruim. Pior, talvez eu tivesse acesso à internet e ficasse conhecendo o Diário de um Lunático. Então eu seria ainda mais infeliz e torturada, sabendo-me comprometida e vendo, de longe, os belos textos daquele homem maravilhoso...que horror, agora entendo o sofrimento das Góias. Solidarizo-me. Pobres moças.
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