Sobre a dor de Josephine
Estou triste. Muito triste porque ando sozinha neste blog, bastante desanimada por não saber o real motivo de Edmund não estar escrevendo mais. Com a nítida certeza de que tenho algo a ver com isso. Não me perguntem o quê, mas tenho.
Sabe quando você sabe que há algo de errado relacionado à sua pessoa que atrapalha a vida de alguém? Tento falar com ele sobre o assunto até o ponto em que me sinto chata, coisa que não é muito difícil em se tratando de Josephine ButterFly.
Nasci chata. E isso faz tanto tempo que nem tem mais como consertar. Chatice de quase vinte e quatro anos é praticamente impossível de reverter. Muita chatice acumulada. Ainda que Eddie diga que não, eu sei que ele se cansa com isso.
Sei que este não é o melhor lugar para despejar minhas lamúrias, mas é que me doem os ossos quando sinto que estou sendo chata, pressionando, nem sei. Dói-me até os ossos pensar que ele não escreve, buscar algo novo nos textos antigos e descobrir que já tirei deles tudo o que eu podia.
Ao mesmo tempo não quero que ele escreva nada que não seja verdadeiro, nada por obrigação, porque estou pedindo. Doem-me os ossos (dos braços, na maior parte das vezes), literalmente, por não poder entrar dentro do cérebro dele e tirar aquele texto que sei que está lá. Ao menos não tentarei fazer isso, temo que ele não sobreviva se eu entrar em seu cérebro. Melhor não arriscar.
Nessas horas eu queria que alguns de vocês estivessem certos (se é que ainda há alguém que pense assim), gostaria de ser o Edmund, para fazê-lo voltar a escrever ou ao menos saber o real motivo de ele ter parado.
Eu não consigo. Nunca consegui. Talvez por sempre ter escrito, nos momentos bons e nos ruins, em tempo de alegria ou de tristeza, de tempestade ou de calmaria. Ele não. Começou a escrever por acaso e temo que por acaso também tenha parado. Temo que seja definitivo. E não acredito nele quando diz que não é porque de vez em quando mente. Mente sabendo e mente sem saber.
É por isso que hoje estou triste. Eu deveria estar feliz, me desculpem, não consigo.
Sabe quando você sabe que há algo de errado relacionado à sua pessoa que atrapalha a vida de alguém? Tento falar com ele sobre o assunto até o ponto em que me sinto chata, coisa que não é muito difícil em se tratando de Josephine ButterFly.
Nasci chata. E isso faz tanto tempo que nem tem mais como consertar. Chatice de quase vinte e quatro anos é praticamente impossível de reverter. Muita chatice acumulada. Ainda que Eddie diga que não, eu sei que ele se cansa com isso.
Sei que este não é o melhor lugar para despejar minhas lamúrias, mas é que me doem os ossos quando sinto que estou sendo chata, pressionando, nem sei. Dói-me até os ossos pensar que ele não escreve, buscar algo novo nos textos antigos e descobrir que já tirei deles tudo o que eu podia.
Ao mesmo tempo não quero que ele escreva nada que não seja verdadeiro, nada por obrigação, porque estou pedindo. Doem-me os ossos (dos braços, na maior parte das vezes), literalmente, por não poder entrar dentro do cérebro dele e tirar aquele texto que sei que está lá. Ao menos não tentarei fazer isso, temo que ele não sobreviva se eu entrar em seu cérebro. Melhor não arriscar.
Nessas horas eu queria que alguns de vocês estivessem certos (se é que ainda há alguém que pense assim), gostaria de ser o Edmund, para fazê-lo voltar a escrever ou ao menos saber o real motivo de ele ter parado.
Eu não consigo. Nunca consegui. Talvez por sempre ter escrito, nos momentos bons e nos ruins, em tempo de alegria ou de tristeza, de tempestade ou de calmaria. Ele não. Começou a escrever por acaso e temo que por acaso também tenha parado. Temo que seja definitivo. E não acredito nele quando diz que não é porque de vez em quando mente. Mente sabendo e mente sem saber.
É por isso que hoje estou triste. Eu deveria estar feliz, me desculpem, não consigo.
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