Cinema
Como todos puderam constatar, não cometi grandes atrocidades na alteração de links. Acredito que todos concordem, pois ninguém me escreveu reclamando....nem elogiando, a bem da verdade, ninguém me escreveu.
Um dos passeios que Edmund e eu mais gostamos de fazer, principalmente em dias chuvosos, é ir ao cinema. Felizmente depois que começamos a namorar ele não teve mais incidentes como os que relatou neste post (20 de Maio) , ao menos não que eu me desse conta.
Diferente de outros casais de namorados, quando Edmund e eu vamos ao cinema é para ver o filme. É claro, apreciamos a companhia um do outro e ir ao cinema é um belo pretexto para sentarmos juntinhos e....assistirmos o filme.
No entanto, querendo ou não, eventualmente passamos por situações que desviam nossa atenção da grande tela e, consequentemente, desviam a atenção de todos os indivíduos que estiverem sentados ao redor. De aporrinhado Edmund passou rapidamente à condição de aporrinhador.
Da primeira vez em que fomos ao cinema Edmund, por alguma razão não revelada, comprou dois pacotes enormes de pipoca e dois copos igualmente enormes de refrigerante, além de chocolates (imaginando, acertadamente) que tudo aquilo caberia em meu delgado espaço intra-gástrico. O problema é que somos dois desastrados e com aquele volume de produtos alimentícios, eventualmente algum desastre aconteceria.
Os chocolates engataram uma missão suicida e, como Camicases, atiravam-se na escuridão e lá ia eu descer da poltrona e tatear em busca da guloseima perdida. As pipocas, por alguma razão desconhecida, recusavam-se terminantemente a entrar em minha boca e jogavam-se ao chão, à semelhança dos chocolates. Até que em certa hora, tentando equilibrar todas aquelas coisas em meu colo, o saco de pipoca parcialmente cheio adernou, derramando quase todo o seu conteúdo em meu colo, minhas pernas e o chão. Como permanecer sério diante disso? Nem eu nem Edmund conseguimos tal proeza e tivemos um pequeno acesso de riso abafado, daquele tipo de risada disfarçada que chama ainda mais a atenção e incomoda milhares de vezes mais do que uma sonora gargalhada.
Em outra ocasião o filme estava tão bom que perdi o fôlego. O cinema era lindo e caro, mas provavelmente os ácaros residentes no filtro do ar-condicionado estavam comemorando Bodas de Prata naquele dia, fazendo a belíssima dança do ácaro flutuante. Minha bronquite-alérgica-quase-asmática-histérica, eufórica com tão maravilhoso balé (de tirar o fôlego mesmo) aplaudiu, extasiada, ao som de "Take My Breath Away"....
Nem preciso dizer que Edmund ficou ligeiramente desesperado e duvido que tenha prestado atenção decentemente ao filme. Mas eu estava bem (apesar de não conseguir respirar), queria ver o filme, sabia que sobreviveria. O chato dessa sessão é que adepois dela todas as vezes que vamos ao cinema ele me interrompe de quinze em quinze minutos para perguntar se estou respirando.
De resto, tudo muito bom, sempre nos divertimos demais e de vez em quando eu o atrapalho com um beijo ou algum comentário odioso sobre o filme (também detesto quando sento ao lado de alguém que fica dando opinião sobre a história no meio da cena), mas em linhas gerais, nos comportamos bem. Sempre que nos levantamos, nunca entendo o porquê, existem milhares de pipoquinhas forrando o corredor em que estávamos sentados e alguns vizinhos ligeiramente furiosos que saem de uma comédia com cara de velório. Nada posso fazer...ao menos nos lembramos de desligar nossos celulares, o que já é grande coisa.
Quase nunca, porém, nos lembramos de religar depois, mas esse é outro problema, irrelevante.
Um dos passeios que Edmund e eu mais gostamos de fazer, principalmente em dias chuvosos, é ir ao cinema. Felizmente depois que começamos a namorar ele não teve mais incidentes como os que relatou neste post (20 de Maio) , ao menos não que eu me desse conta.
Diferente de outros casais de namorados, quando Edmund e eu vamos ao cinema é para ver o filme. É claro, apreciamos a companhia um do outro e ir ao cinema é um belo pretexto para sentarmos juntinhos e....assistirmos o filme.
No entanto, querendo ou não, eventualmente passamos por situações que desviam nossa atenção da grande tela e, consequentemente, desviam a atenção de todos os indivíduos que estiverem sentados ao redor. De aporrinhado Edmund passou rapidamente à condição de aporrinhador.
Da primeira vez em que fomos ao cinema Edmund, por alguma razão não revelada, comprou dois pacotes enormes de pipoca e dois copos igualmente enormes de refrigerante, além de chocolates (imaginando, acertadamente) que tudo aquilo caberia em meu delgado espaço intra-gástrico. O problema é que somos dois desastrados e com aquele volume de produtos alimentícios, eventualmente algum desastre aconteceria.
Os chocolates engataram uma missão suicida e, como Camicases, atiravam-se na escuridão e lá ia eu descer da poltrona e tatear em busca da guloseima perdida. As pipocas, por alguma razão desconhecida, recusavam-se terminantemente a entrar em minha boca e jogavam-se ao chão, à semelhança dos chocolates. Até que em certa hora, tentando equilibrar todas aquelas coisas em meu colo, o saco de pipoca parcialmente cheio adernou, derramando quase todo o seu conteúdo em meu colo, minhas pernas e o chão. Como permanecer sério diante disso? Nem eu nem Edmund conseguimos tal proeza e tivemos um pequeno acesso de riso abafado, daquele tipo de risada disfarçada que chama ainda mais a atenção e incomoda milhares de vezes mais do que uma sonora gargalhada.
Em outra ocasião o filme estava tão bom que perdi o fôlego. O cinema era lindo e caro, mas provavelmente os ácaros residentes no filtro do ar-condicionado estavam comemorando Bodas de Prata naquele dia, fazendo a belíssima dança do ácaro flutuante. Minha bronquite-alérgica-quase-asmática-histérica, eufórica com tão maravilhoso balé (de tirar o fôlego mesmo) aplaudiu, extasiada, ao som de "Take My Breath Away"....
Nem preciso dizer que Edmund ficou ligeiramente desesperado e duvido que tenha prestado atenção decentemente ao filme. Mas eu estava bem (apesar de não conseguir respirar), queria ver o filme, sabia que sobreviveria. O chato dessa sessão é que adepois dela todas as vezes que vamos ao cinema ele me interrompe de quinze em quinze minutos para perguntar se estou respirando.
De resto, tudo muito bom, sempre nos divertimos demais e de vez em quando eu o atrapalho com um beijo ou algum comentário odioso sobre o filme (também detesto quando sento ao lado de alguém que fica dando opinião sobre a história no meio da cena), mas em linhas gerais, nos comportamos bem. Sempre que nos levantamos, nunca entendo o porquê, existem milhares de pipoquinhas forrando o corredor em que estávamos sentados e alguns vizinhos ligeiramente furiosos que saem de uma comédia com cara de velório. Nada posso fazer...ao menos nos lembramos de desligar nossos celulares, o que já é grande coisa.
Quase nunca, porém, nos lembramos de religar depois, mas esse é outro problema, irrelevante.
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